.há uns anos atrás, me dei de
presente uma tattoo. era dia das crianças. não lembro se foi em 2003, 2004... .acho
que a livinha tinha uns três, no máximo, quatro anos. olhando para o desenho
nas minhas costas, ela falou, convicta “também quero uma!”. fiquei um pouco
pensativa, afinal, quando tomei a decisão, já havia me formado, casado, tinha
filho... .enfim, não precisava pedir autorização e/ou dinheiro para ninguém...
.talvez porque eu ainda não havia me manifestado, ela continuou: “dói?”. o “pior”
é que não doeu nadinha e eu não queria mentir nem encorajá-la, então,
provavelmente sem pensar, eu disse: “pois vamos lá!” .ela nem se surpreendeu. abrimos
a porta e fomos ao studio que ficava perto lá de casa. [e eu pensando, tentando
bolar um plano que a fizesse mudar de ideia, “sozinha”]. .a sorte foi que
encontramos uma amiga “no meio de uma tattoo”. perguntei se podíamos ficar
vendo. consentido, por ela e pelo artista, ficamos lá na sala. melhor do que
ouvir os “ais” dela (minha amiga), foi quando a livinha disse “prefiro as tatuagens de chiclete
mesmo!”.
.há pouco mais de 2 anos, comecei a postar, no facebook, os diálogos que tenho com minha “pequena”. de lá pra cá, surgiram várias ideias, como as de transformá-los em tirinhas ou em livro. mas, fui surpreendida pelo veto da protagonista das narrativas, que inclusive, proibiu também os “posts”. nos últimos dois meses, isso mudou. não sei por que, ela “liberou” e agora estou aqui, organizando tudo neste blog, escrito por mim, produzido por ela e no final das contas, totalmente sobre nós duas.
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