.há uns anos atrás, me dei de
presente uma tattoo. era dia das crianças. não lembro se foi em 2003, 2004... .acho
que a livinha tinha uns três, no máximo, quatro anos. olhando para o desenho
nas minhas costas, ela falou, convicta “também quero uma!”. fiquei um pouco
pensativa, afinal, quando tomei a decisão, já havia me formado, casado, tinha
filho... .enfim, não precisava pedir autorização e/ou dinheiro para ninguém...
.talvez porque eu ainda não havia me manifestado, ela continuou: “dói?”. o “pior”
é que não doeu nadinha e eu não queria mentir nem encorajá-la, então,
provavelmente sem pensar, eu disse: “pois vamos lá!” .ela nem se surpreendeu. abrimos
a porta e fomos ao studio que ficava perto lá de casa. [e eu pensando, tentando
bolar um plano que a fizesse mudar de ideia, “sozinha”]. .a sorte foi que
encontramos uma amiga “no meio de uma tattoo”. perguntei se podíamos ficar
vendo. consentido, por ela e pelo artista, ficamos lá na sala. melhor do que
ouvir os “ais” dela (minha amiga), foi quando a livinha disse “prefiro as tatuagens de chiclete
mesmo!”.
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