quarta-feira, 4 de abril de 2012

.GENTIL.

.peço para livinha procurar a caixa (e respectivos documentos) de um de seus equipamentos eletrônicos (uma câmera digital, que filma em HD, que a avó dela a presenteou, no dia das crianças passado), para poder levar a assistência técnica. ela sai, furiosa (porque interrompeu um de seus “passatempo” favorito – baixar músicas para o iTouch), entra no quarto, batendo portas, gavetas e o que mais aparece em sua frente.



.F: sem quebrar, dona lívia!
.L: tá certo, dona flávia [irônica e com voz de criança que ainda não aprendeu a falar]!
.F: livinha, venha já aqui! vc prestou atenção como você falou com a sua mãe?
.F: prestei sim!
.F: você acha certo?
.L: eu só quis ser gentil.
.F: gentil? aquilo é gentil? falando ironicamente e com aquela vozinha?
.L: é sim!
.F: pois então tá, certo. a partir de agora, a mamãe também vai ser “gentil” com você! vou falar igualzinho!
.L: não!
.F: não? por que não?
.L [procurando uma resposta convincente]: porque eu não quero que você seja gentil comigo!

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