.18:30h. hora do rush. depois de
um dia inteiro de notícias ruins, tarde infernal no fórum, pego a liv no inglês
e tentamos voltar pra casa. eu estava tão esgotada, que a cada vez que os
carros paravam, eu me debruçava na direção até a pequena dizer “vai, mãe, pode
ir”. foi assim, o caminho todo, até a locadora (tínhamos que devolver um
filme). de lá pra casa, eu, já mais atenta, depois de curtir umas
brincadeirinhas com ela, em seu iTouch, me surpreendo com o engarrafamento e
comento: “OMG! oq é isso? será q está
acontecendo alguma coisa lá na frente?” e em seguida, escuto sua voz ecoando calmamente
“ou será q ninguém tem uma filha como eu (para avisar quando os carros começam
a se mover)?”
.há pouco mais de 2 anos, comecei a postar, no facebook, os diálogos que tenho com minha “pequena”. de lá pra cá, surgiram várias ideias, como as de transformá-los em tirinhas ou em livro. mas, fui surpreendida pelo veto da protagonista das narrativas, que inclusive, proibiu também os “posts”. nos últimos dois meses, isso mudou. não sei por que, ela “liberou” e agora estou aqui, organizando tudo neste blog, escrito por mim, produzido por ela e no final das contas, totalmente sobre nós duas.
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