.a pequena estava apertada, então, entramos no
restaurante e fomos direto ao banheiro. ela abre a porta toda aperreada e...
.eita! tomamos um susto! tinha gente dentro! “como é que a pessoa usa o
banheiro (público) de porta aberta?”, pensamos juntas (com certeza!). surpresa,
até maior, foi ver que era uma amiga minha. loira, alta, olhos azuis, (ex?) modelo,
inteligente (viu? pode ser bonita e inteligente. tem problema não!). fez
direito, mas ama mesmo a psicologia (acho que ela acaba este ano e já entra no
mestrado). adora ler. e se não me engano, tem uma quedinha por nietzsche.
pois bem, a estudiosa aí, saiu do banheiro se justificando pela porta aberta “aff,
flavinha! como é que pode? um restaurante como este, com banheiros assim, sem
trava? povo chique tem vergonha não, é?”. a livinha estava tão desesperada, que
nessa hora, já estava saindo do banheiro. aliviada, chegou para minha amiga e
disse: “vem cá, que eu te ensino a fechar a porta...”
.há pouco mais de 2 anos, comecei a postar, no facebook, os diálogos que tenho com minha “pequena”. de lá pra cá, surgiram várias ideias, como as de transformá-los em tirinhas ou em livro. mas, fui surpreendida pelo veto da protagonista das narrativas, que inclusive, proibiu também os “posts”. nos últimos dois meses, isso mudou. não sei por que, ela “liberou” e agora estou aqui, organizando tudo neste blog, escrito por mim, produzido por ela e no final das contas, totalmente sobre nós duas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário